
Aqui está meu corpo preso de bruços
nos meus ouvidos gemidos antigos
as correntes me apertam o sangue goteja
com uma sensação de dejavu
o calor das velas queimam minha boca
sedenta por saliva
sinto todas as testuras do infinito humano
estou cega nesta macia venda lasciva
tento sentir onde meu mestre está
na verdade sei que está a me observar
farejo incessantemente este lugar
não vejo a hora de minha alma se espandir pra gritar
a dor pode ser uma gentileza dependendo do estar
no calafrio de medo flui a vida sem esperar
sua força me envaidece e me exasta
existem tantas formas de amar
sou escrava em uma eterna gratidão
suplico não tenha compaixão
para meus pecados não há perdão
por favor toma-me em suas mãos.
Perfeito!
ResponderExcluirMuuuitoo bom!!
ResponderExcluirOBRIGADA !
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