terça-feira, 22 de setembro de 2009

KISS"


MINHA MADAME MEU ABSINTO

MINHA VONTADE DE VIVER

MEU DELÍRIO

MINHA LOUCURA RASTEJANTE

MEU FASCINIO

MINHA DANÇARINA INIBRIANTE

MEU DOMÍNIO

MINHA ESTRUTURA FLAMEJANTE

MEU CONVÍVIO

ALICE * SUA BONECA*


MINHA VIDA ESTA DENTRO DA CAIXA ....

A NOITE COMEÇO A ANDAR..


MINHA VIDA ESTA DENTRO DA CAIXA ...

MAL POSSO ESPERAR PRA SAIR...


MINHA VIDA ESTA DENTRO DA CAIXA..

POR FAVOR ME ENSINE A BRINCAR ...


MINHA VIDA ESTA DENTRO DA CAIXA ...

SOU SEU BRINQUEDO PREDILETO E PERVERÇO...


MINHA VIDA ESTA DENTRO DA CAIXA...

QUERO ROUBAR SUA INFÂNCIA ...


MINHA VIDA ESTA DENTRO DA CAIXA

E FICO TE OBSERVANDO...


MINHA VIDA ESTA DENTRO DA CAIXA ...

E LOGO SUA MORTE VAI CHEGAR...


MINHA VIDA SEMPRE SERÁ DENTRO DA CAIXA ...

E VAI SER TAMBEM O LUGAR ONDE VOCÊ VAI MORAR...





segunda-feira, 21 de setembro de 2009

FETISH!


ME DIGA ....

QUAL É O SEU PROFANO DESEJO ?

O PERFEITO PECADO É A LUXÚRIA. NÃO ACHA?

ME FALE SOBRE ALGO QUE NUNCA DISSE!

FAZ O QUE TU QUERES...


ME DIGA ...

QUAIS SÃO OS GOSTOS QUE PROVARIA?

A VONTADE MAIS OBSCURA?

A SUA FAVORITA TORTURA !


ME DIGA ...

QUERO SER SEU VOYEUR

ATÉ A NOITE SEGUINTE...


ME DIGA ...

QUAL É SEU DELÍRIO?

SUA FANTASIA ESTRANHA...

ME DIGA QUEM QUER SER!?


TODOS TEMOS MUITO A ESCONDER...

SANGRIA!


QUERO SENTIR TODO O SEU PODER ...

TODA A SUA VONTADE DE VIVER...

SUAS VONTADES PLENAS...

TODO SEU ARREPENDIMENTO...

O HUMANISMO EGOÍSTA...

AGORA O CAOS É O MAIS LINDO DOS POEMAS...

O TEMPO É UMA MERA ILUSÃO E ACABOU ...

BRINDA A EXISTÊNCIA POR ENQUANTO!

domingo, 20 de setembro de 2009

ANTES DO SOL...


ADORÁVEL NOITE ...

QUE ME RESSUCITA

ME ALIVIA

ME ELEVA AOS MAIS ALTOS ABISMOS HUMANOS.


ADORÁVEL NOITE ...

QUE ME TRASFORMA

EM UM FORMIDAVEL PECADOR

ADORÁVEL NOITE

QUE ME PROTEJE

ME FORTALECE

ME FAZ SENTIR VIVO

E RENASCER


ADORÁVEL NOITE ...

QUE ME FAZ SENTIR A MAIS PERFEITA PENUMBRA

BENDITO SEJA SEUS OLHOS DE LUZ

BENDITO SEJA SEU SANGUE PURO E INCANDECENTE


ADORÁVEL NOITE ..

QUE VEJO SUA BOCA MOLHADA NO VINHO

COM EXTREMA DEVOÇAO...

AGRADEÇA-ME POR ESSA ADORÁVEL NOITE

BENDITA SEJA SUA MORTE

NESTA LINDA E ADORÁVEL NOITE

VLAD TSEPESH AKA DRACULA


Vlad Tsepesh aka DraculaVlad Dracula (pronuncía-se Dracúla) ou Vlad O Empalador foi um príncipe vivo e real no qual Bram Stoker baseou o famoso Conde Drácula. Dracula nasceu na Transilvânia em 1431 na cidade de Sighisoara, ou Schassburg. Seu pai, Vlad Dracul (Vlad O Demônio) foi um membro dA Ordem do Dragão, o que significava um pacto de luta eterna contra os turcos. O nome Dracul significa Dragão ou Demônio, e se tornou o símbolo de seu pai porque ele usava o símbolo do dragão em suas moedas. Com a idade de apenas 13 anos, Dracula foi capturado pelos turcos, que o ensinaram a torturar e empalar pessoas. Mas foi sob o seu reinado em Wallachia, de 1456 à 1462 que ele realmente teve a chance de usar de seus conhecimentos. Foi também nessa época que aconteceram a maioria das estórias. Por exemplo:
Um dia Dracula viu um homem com uma camisa suja e maltrapilha. Dracula perguntou se o homem tinha uma esposa, e o homem respondeu que sim. Dracula vê que ela é uma mulher saldável e cheia de fibra, e a chama de preguiçosa, de forma que tem ambas as mão decepadas e seu corpo empalado. Ele procurou uma nova esposa para o homem e mostrou a ela o que acontecera com sua preguiçosa predecessora como uma forma de aviso. A nova mulher definitivamente não era preguiçosa.
O outro nome de Dracula, Tsepesh (ou Tepes), significa empalador. Vlad era chamado assim por causa de sua propensão para o empalamento como uma forma de punição para seus inimigos. Empalamento era uma forma particularmente medonha de execução. A vítima era posta num cavalo e empurrada em direção a estacas polidas e untadas em óleo, de forma a NÃO causar a morte imediata. Esposas infiéis e mulheres promísqüas foram punidas por Dracula, tendo seus órgãos sexuais cortados, a pele arrancada enqüanto vivas e expondo-as em público, com suas peles penduradas próximas à seus corpos.
Drácula apreciava especialmente execução em massa, onde várias vítimas eram empaladas de uma vez, e as estacas içadas. Como as vítimas se mantinham suspensas do chão, o peso de seus corpos fazia com que descessem vagarosamente pela estaca, tendo sua base lisa arrombando seus orgãos internos. Para melhor apreciar o espetáculo, Dracula rotineiramente ordenava um banquete em frente às suas vítimas, e era um prazer para ele entre os lamentáveis sinais e ruídos de suas vítimas morrendo.
O atual castelo de Dracula fica ao norte da Wallachiana cidade de Tirgoviste. Vlad Tsepesh aka Dracula morreu em 1476. Algumas estórias dizem que ele morreu em uma batalha onde ele se disfarçou de turco. Como a vitória estava próxima, ele correu para o alto de um penhasco para ver tudo, mas ele foi confundido com um turco e morto por seus próprios homens. A tumba de Dracula fora aberta em 1931 mas ela estava vazia a não ser por um deteriorado esqueleto, uma coroa de ouro, uma gargantilha com a idéia de uma serpente e fragmentos de um traje em seda vermelha, com um sino costurado nela. Infelizmente todas essas coisas foram roubadas do History Museum of Bucharest (Museu Histórico de Bucharest), onde foram depositadas.

TEMPO INSANO!


1047 - Primeiras aparições, na forma escrita, da palavra "upir" (uma forma primitiva da palavra que mais tarde se tornaria "vampiro") num documento se referindo a um príncipe russo como "Upir Lichy", ou vampiro perverso.
1190 - De Nagis Curialium, de Walter Map, inclui relatos de seres vampíricos na inglaterra.
1196 - Chronicles, de William de Newburgh, registram diversas histórias de fantasmas vampíricos na Inglaterra.
1428/1429 - Nasce Vlad Tepes, filho de Vlad Dracul.
1436 - Vlad Tepes se torna príncipe da Wallachia e se muda para Tirgoviste.
1442 - Vlad Tepes é aprisionado com seu pai pelos turcos.
1447 - Vlad Dracul é decapitado.
1448 - Vlad conquista brevemente o trono da Wallachia. Destronado, vai para a Moldávia e se torna amigo do príncipe Stefan.
1451 - Vlad e Stefan fogem para a Transilvânia.
1455 - Queda da Constantinopla.
1456 - John Hunyadi ajuda Vlad Tepes a conquistar o trono da Wallachia. Vladislav Dan é executado.
1458 - Mathias Corvinus sucede a John Hunyadi coo rei da Hungria.
1459 - Massacre dos boiardos na Páscoa e reconstrução do Castelo de Drácula. Bucareste é estabelecida como o segundo centro de governo.
1460 - Ataque sobre a cidade de Brasov, na Romênia.
1461 - Campanha bem sucedida contra os agrupamentos turcos ao longo do Danúbio. Retirada, no verão, para Tirgoviste.
1462 - Após a batalha no Castelo de Drácula, Vlad foge para a Transilvânia . Vlad inicia um período de treze anos na prisão.
1475 - Guerras de verão na Sérvia contra os turcos. Novembro: Vlad retoma o trono da Wallachia.
1476/1477 - Vlad é assassinado.
1560 - Nasce Elizabeth Bathory.
1610 - Bathory é presa por ter matado centenas de pessoas e ter nadado em seu sangue. Julgada e condenada, é sentenciada à prisão perpétua.
1614 - Elizabeth Bathory morre.
1645 - Leo Allatius acaba de escrever o primeiro tratado moderno sobre os vampiros, De graecorum hodie quirundam opinationabus.
1657 - Fr. Françoise Richard escreve Relation de ce qui s'est passé à Sant-Erini Isle de l'Archipel ligando o vampirismo à bruxaria.
1672 - Onda de histeria vampírica varre Istra.
1679 - Philip Rohr escreve De Masticatione Mortuorum, um texto alemão sobre vampiros.
1710 - A histeria do vampiro varre a Prússia oriental.
1725 - A histeria do vampiro volta à Prússia oriental.
1725/1730 - A histeria do vampiro continua na Hungria.
1725/1732 - A onda da histeria do vampiro na Sérvia austríaca produz os famosos casos de Peter Plogojowitz e Arnold Paul (Paole).
1734 - A palavra vampyre entra para a língua inglesa traduzida de relatos alemães sobre as ondas de histeria vampírica européias.
1744 - O Cardeal Giuseppe Davanzati publica seu tratado Dissertazione sopre I Vampiri.
1746 - Dom Augustin Calmet publica seu tratado sobre os vampiros, Dissertations sur les Apparitions des Anges, des Démons et des Esprits, et sur les revenants, et Vampires de Hundrie, de Bohême, de Moravie, et de Silésie.
1748 - É publicado o primeiro poema moderno de vampiros, " Der Vampir", por Heinrich August Ossenfelder.
1750 - Outra onda de histeria vampírica ocorre na Prússia oriental.
1756 - A histeria do vampiro atinge o pico na Wallachia.
1772 - A histeria do vampiro ocorre na Rússia.
1797 - Publicação do poema de Goethe "Bride of Corinth" (poema concernente ao vampiro).
1780/1800 - Samuel Taylor Coleridge escreve "Christabel", considerado hoje como o primeiro poema sobre vampiros em inglês.
1800 - I Vampiri, ópera de Silvestro de Palma, estréia em Milão, Itália.
1801 - "Thalaba", de Robert Southey, é o primeiro poema a mencionar a palavra vampiro em inglês.
1810 - Circulam no norte da Inglaterra relatos de ovelhas com a jugular cortada e o sangue drenado. Publicação de "The Vampyre", de John Stagg, um dos primeiros poemas sobre vampiros.
1813 - O poema de Lord Byron, "The Giaour", inclui o encontro de um herói com um vampiro.
1819 - The Vampyre, de Jonh Polidori, a primeira história de vampiros em inglês, é publicada na edição de abril do New Monthly Magazine. John Keats compôe "The Lamia", um poema calcado em antigas lendas gregas.
1820 - Lord Ruthwen ou Les Vampires, de Cyprien Berard, é publicado anonimamente em Paris, em 13 de junho; Le Vampire, a peça de Charles Nodier, estréia no Théâtre de la Porte Saint-Martin, em Paris; agosto: The Vampire; or The Bride of the Isles, uma tradução da peça de James R. Planché, estréia em Londres.
1829 - Março: a ópera de Heinrich Marshner, Der Vampyr, baseada na história de Nodier, estréia em Leipzig.
1841 - Alexey Tolstói publica seu conto, "Upyr", quando morava em Paris. É a primeira história moderna sobre vampiros escrita por um russo.
1847 - Nasce Bram Stoker. Começa a longa seriação de Varney the Vampire.
1851 - A última obra dramática de Alexandre Dumas, Le Vampire, estréia em Paris.
1854 - O caso do vampiro na família Ray, de Jewett, Connecticut, é publicado nos jornais locais.
1872 - Sheridan Le Fanu escreve "Carmilla". Vincenzo Verzeni, na Itália, é condenado por assassinar duas pessoas e por beber seu sangue.
1874 - Relatos de Ceven, na Irlanda, informam que ovelhas tiveram seus pescoços cortados e seu sangue drenado.
1888 - Editado o Land Beyond the Forest, de Emily Gerard. Vai se tornar a fonte principal de informações sobre a Transilvânia para o Dracula, de Bram Stoker.
1894 - O conto de H. G. Wells, "The Flowering of the Stange Orchid", é o precursor das histórias de ficção científica sobre vampiros.
1897 - Dracula, de Bram Stoker, é publicado em Londres. "The Vampire", de Rudyard Kipling, se torna uma inspiração para a criação do vampiro como personagem estereotipado no palco e na tela.
1912 - The secret of House Nº 5, possivelmente o primeiro filme sobre vampiros, é produzido na Grã-Bretanha.
1913 - É publicado Dracula´s Guest, de Stoker.
1920 - Dracula, o primeiro filme baseado no livro, é produzido na Rússia. Não há cópias.
1921 - Cineastas húngaros produzem uma versão de Dracula.
1922 - Nosferatu, um filme mudo alemão, é produzido pela Prana Films, é a terceira tentativa de filmar Dracula.
1924 - A versão de Dracula para o palco, de Hamilton Deane, estréia em Derby. Fritz Haarmann, de Hanover, Alemanha, é preso, julgado e condenado pr matar mais de vinte pessoas numa orgia criminal vampírica. Sherlock Holmes tem seu único encontro com um vampiro em "The case of the Sussex Vampire".
1927 - 14 de fevereiro: versão para o palco de Dracula estréia no Little Theatre de londres. Outubro: a versão americana de Dracula, estrelando Bela Lugosi, estréia no Fulton Theatre de new York. Tod Browning dirige Lon Chaney em London After Midnight, o primeiro longa metragem sobre vampiros.
1928 - A primeira edição do influente trabalho de Montague Summers, The Vampire: His Kith and Kin, aparece na Inglaterra.
1929 - O segundo livro de Montague Summers, The Vampire in Europe, é publicado.
1931 - Janeiro: avant-première da versão espanhola Dracula. Fevereiro: versão americana para o cinema, Dracula, com Bela Lugosi, estréia no Roxy Theatre, em New York. Peter Kürten, de Dusseldorf, Alemanha, é executado após ser julgado culpado de assassinar várias pessoas numa orgia vampírica.
1932 - Lançado o altamente aclamado filme Vampyr, dirigido por Carl Theodor Dreyer.
1936 - Lançado o filme Dracula´s Daughter, pela Universal Pictures.
1942 - "Asylum", a primeira história sobre um vampiro alienígena, de A.E. Van Vogt.
1943 - Son of Dracula ( Universal Pictures) com Lon Chansey, Jr., como Dracula.
1944 - John Carradine interpreta Drácula pela primeira vez em Horror of Frankenstein.
1953 - Drakula Istanbula, um filme turco adaptado de Dracula, é lançado. Eerie Nº8 inclui a primeira história em quadrinhos adaptada de Dracula.
1954 - O Código das Histórias em Quadrinhos bane os vampiros. I Am Legend, de Richard Matheson, apresenta o vampirismo como uma doença que altera o corpo.
1956 - John Carradine interpreta Drácula na primeira adaptação para a televisão no programa Matinee Theater. Kyuketsuki Ga, o primeiro filme japonês sobre vampiros é lançado.
1957 - O primeiro filme italiano sobre vampiros, I Vampiri, é lançado. O produtor americano Roger Corman faz o primeiro filme de ficção científica sobre o vampiro, Not of This Earth. El Vampiro, com German Robles, é o primeiro de uma série de filmes mexicanos sobre vampiros.
1958 - A Hammer Films, da Grã-Bretanha, inicia uma nova onda de interesse pelos vampiros com o seu primeiro filme Dracula, lançado nos Estados Unidos como The Horror of Dracula. O primeiro número de Famous Monsters of Filmland assinala um novo interesse pelos filmes de horror nos Estados Unidos.
1959 - Plan 9 from Outer Space é o último filme de bela Lugosi.
1961 - The Bad Flower é a primeira adaptação coreana de Dracula.
1962 - Fundação da Count Dracula Society, em Los Angeles, por Donald Reed.
1964 - Parque de Juegos é o primeiro filme sobre vampiros produzido na Espanha.
1964 - The Munsters e A Família Addams, duas comédias de horror com personagens vampíricos, abrem a temporada de outono na televisão.
1965 - Jeanne Youngson funda The Count Dracula Fan Club. The Munsters, baseado na série de TV do mesmo nome, é a primeira série de histórias em quadrinhos que destaca um personagem vampírico.
1966 - Dark Shadows estréia na rede ABC, na programação da tarde.
1967 - Abril: no episódio210 de Dark Shadows, o vampiro Barnabas Colins faz sua primeira aparição.
1969 - O primeiro número de Vampirella, a história em quadrinhos de maior duração até hoje, é lançado. Denholm Elliot faz o papel título na série Dracula, produção televisiva da BBC. Does Dracula Really Suck? (Dracula and the boys) é lançado como o primeiro filme a apresentar um vampiro gay.
1970 - Christopher Lee estrela em El Conde Dracula, adaptação espanhola de Dracula. Sean Manchester funda The Vampire Research Society.
1971 - A Marvel Comics lança a primeira cópia de um livro sobre vampiros pós-Código das Histórias em Quadrinhos, The Tomb of Dracula. Morbius, o Vampiro Vivo, é o primeiro novo personagem introduzido após a revisão do Código que permitiu o reaparecimento de vampiros em histórias de quadrinhos.
1972 - The Night Stalker, com Davis McGavin, se torna o filme de TV mais assistido até essa data. Vampire Kung-Fu é lançado em Hong Kong como o primeiro de uma série de filmes de artes marciais vampíricos. In Search of Dracula, de Raymond T. McNally e Radu Florescu, introduz Vlad, o Empalador, o Drácula histórico, ao mundo dos fãs do vampiro conteporâneo. A Dream of Dracula, de Leonard Wolf, complementa o trabalho de McNally e de Florescu ao chamar atenção para a lenda do vampiro. True Vampires of History, de Donald Glut, é a primeira tentativa de juntar as histórias de todas as figuras históricas de vampiros. Stephen Kaplan funda The Vampire Research Center.
1973 - A versão Dracula, da Dan Curtis Productions, apresenta o ator Jack Palance num filme feito para a TV. Vampires, de Nancy Garden, inicia uma onda de literatura juvenil para crianças e jovens.
1975 - Fred Saberhagen propõe que se veja Drácula mais como herói do que como vilão em The Dracula Tape. The World of Dark Shadows é fundada como a primeira fanzine Dark Shadows.
1976 - Publicação do livro Interview with the Vampire, de Anne Rice. Stephen King é recomendado para o World Fantasy Award por seu romance Salem´s Lot. Shadowcon, a primeira convenção nacional Dark Shadows, é organizada pelos fãs de Dark Shadows.
1977 - Uma nova e dramática versão de Dracula estréia na Broadway, com Frank Langella. Louis Jordan faz o papel principal em Count Dracula, uma versão de três horas do romance de Bram Stoker, na TV BBC. Martin V. Riccardo funda o Vampire Studies Society.
1978 - O livro Hotel Transylvania, de Chelsea Quinn Yarbro, junta-se aos volumes de Fred Saberhagen e Anne Rice como um terceiro grande esforço para iniciar uma reavaliação do mito do vampiro durante a década. Eric Held e Dorothy Nixon fundam o Vampire Information Exchange.
1979 - Baseado no sucesso da nova produção da Broadway, a Universal Pictures refilma Dracula (1979), com Frank Langella. A gravação pela banda Bauhaus de "Bela Lugosi's Dead", torna-se o primeiro sucesso do novo movimento rock gótico. Shadowgram é fundada como uma fanzina Dark Shadows.
1980 - A Bram Stoker Society é fundada em Dublin, na Irlanda. Richard Chase, conhecido como o Drácula assassino de Sacramento, Califórnia, comete suicídio na prisão. A World Federation of Dark Shadows Clubs (atualmente Dark Shadows Official Fan Club) é fundada.
1983 - Na edição de dezembro de Dr. Strange, o ás ocultista da Marvel Comics mata todos os vampiros do mundo, banindo-os assim das histórias em quadrinhos pelos seis anos seguintes. É fundado o Dark Shadows Festival para anfitriar a convenção anual de Dark Shadows.
1985 - Publicação do livro The Vampire Lestat, de Anne Rice, que alcança a lista dos best-sellers.
1989 - A derrubada do ditador romeno Nicolae Ceaucescu abre a Transilvânia para os fãs de Drácula. Nancy Collins ganha o Bram Stoker Award por seu romance Sunglasses After Dark.
1991 - Vampire: The Masquerade, o mais bem sucedido role playing game (RPG), é lançado por White Wolf.
1992 - Estréia Bram Stoker´s Dracula, dirigido por Francia Ford Coppola. Andrei Chikatilo, da Rússia, é condenado à morte após matar e vampirizar cerca de 55 pessoas.
1994 - A versão cinematográfica de Interview with the Vampire, de Anne Rice, estréia com Tom Cruise no papel do vampiro Lestat e Brad Pitt como Louis.
Fonte: O Livro dos Vampiros - A Enciclopédia do Mortos-Vivos - J. Gordon Melton - Editora Makron Books.

ELIZABETH BATHORY

Nascida em 1560 era considerada uma das mulheres mais belas da altura. Poderia ser, mas a sua aparência exterior não revelava muito da sua aparência interior. Elizabeth era uma sanguinária por natureza e há quem diga que assim o era devido a traumas de infância (não consegui apurar se era verdade ou mentira). Casou muito nova, apenas com o conde Ferencz Nadasdy de quem teve três filhos. O conde era uma guerreiro conhecido e respeitado e como tal estava constantemente em guerras fora do seu castelo e da sua terra. Aproveitando tal facto e talvez por se sentir sozinha, Elizabeth começou então a buscar prazeres noutros lados. As influências foram surgindo da parte da sua tia, uma lésbica muito conhecida na altura e a partir daí, Elizabeth começou a partilhar o mesmo gosto por esse tipo de aventuras. Participava em várias orgias organizadas pela sua tia. Recebeu também muitas influências da parte de criados seus que praticavam as artes da magia negra.
Uma visita pela sua vida...
A história da vida de Elizabeth começa na antiga fronteira entre a Roménia e a Hungria no castelo Ecsed, onde a família Bathory estava instalada na Transilvânia. Em 1560, George Bathory (de descendência Ecsed) e Anna Bathory (de descendência Somlyo) tiveram uma filha, Elizabeth, fruto de um casamento entre duas nobres mas decadentes famílias húngaras. A família Bathory era uma das mais ricas e poderosas famílias protestantes em toda a Hungria. Nela existiam dois dos mais importantes príncipes reinantes na Transilvânia, um vasto número de heróis de guerra, oficiais da igreja na Hungria e até mesmo um grande construtor de impérios, Stephen Bathory, príncipe da Transilvânia e rei da Polónia.
A prática comum da procriação consanguínea não resultou em nada positivo mas apenas para esta ilustre família. Para além destes nobres a família Bathory era constituída por mais pessoas de um foro não tão nobre. Elizabeth tinha um tio que era supostamente adicto aos rituais e adoração em honra de Satanás, uma tia, (de quem já falámos), Klara Bathory, conhecida como lésbica e bissexual que se divertia a torturar criados e ainda um irmão, Stephan, conhecido pela sua fama de bêbado e libertino. Passemos então a alguma informação sobre a condessa, apresentando um incidente acontecido durante a sua infância e que nos pode esclarecer acerca das suas atitudes: Não se sabe bem quando, mas imagina-se que esta cena se passou entre os seis e os onze anos de Elizabeth, quando um grupo de ciganos foi chamado ao castelo de Ecsed (na altura sua casa) para divertir a corte. Durante a estadia dos ciganos no castelo um deles foi acusado de vender crianças aos turcos. Foi levado a julgamento, considerado culpado e sentenciado à morte. Elizabeth lembrava-se do choro do cigano durante a noite, lamentando a sua sentença e isso deve tê-la impressionado. De madrugada, Elizabeth escapou à vigilância da sua ama e correu para fora do castelo para ver a punição. Aí viu um cavalo no chão, moribundo, e alguns soldados a abrirem-lhe a barriga. Três dos soldados então agarraram no cigano e puseram-no dentro da barriga do cavalo, deixando-o apenas com a cabeça de fora e seguidamente coseram a barriga novamente com uma agulha e linha. Outro relato que se conhece, mas não se sabe se é verídico é o seguinte: Aos nove anos de idade, um grupo de rebeldes atacou o seu castelo. A maior parte deste foi destruída e muitas das pessoas que lá viviam foram torturadas, violadas e posteriormente mortas. Elizabeth e as suas duas irmãs Anichka e Shandra foram levadas para se esconderem na floresta pelas suas amas. Elizabeth encontrou refúgio numa árvore, mas as suas irmãs foram encontradas e torturadas até à morte e Elizabeth não teve outra escolha senão ver as suas irmãs e aias a serem violadas e mortas. Mais tarde encontrou o caminho para casa e viu os assassinos sentados na mesa, com o seu líder, Dozsa, sentado numa cadeira de ferro, com fogo no fundo da mesma e ele estava a ser cozinhado. Os outros assassinos foram obrigados a comer a carne cozinhada do seu líder. Parece que alguns não se importaram muito, talvez porque tinham fome na altura... Foram depois mortos. Esta punição foi infligida neles quando foram apanhados e o tio de Elizabeth pronunciou a sentença. O castelo foi restaurado, mas ninguém pôde preencher o vazio causado pela perda das irmãs e pai de Elizabeth. Embora isto não seja uma desculpa, para o posterior comportamento de Elizabeth, podemos perceber mais um bocado das suas atitudes anos mais tarde. Estes e mais alguns incidentes durante a sua infância, influenciaram na sua ideia do que seria um comportamento correcto e conceitos de moralidade.
Um olhar sobre a mulher
Ao contrário de muitas mulheres da altura, Elizabeth foi muito bem educada e a sua inteligência ultrapassava até mesmo a de muitos homens da altura. Ela era excepcional, tornou-se fluente em húngaro, latim e alemão quando a maior parte dos nobres húngaros nem sequer sabiam escrever. Até mesmo o príncipe regente da Transilvânia nesse tempo tinha pouca educação. Alguns professores modernos e contemporâneos dizem que embora ela fosse louca e capaz de fazer inúmeras atrocidades, era também uma pessoa com pleno controlo das suas faculdades.
O seu futuro marido
Em 1555, Ferenc Nadasdy nasce no seio de uma família que por direito de nobreza era tão prestigiosa quanto a dos Bathory, mas não era nem tão rica nem tão antiga. A educação de Ferenc foi meticulosamente documentada pela sua mãe, Ursula, viúva, durante o período entre 1567 e 1569 altura em que ele andava na escola de Vienna. Estes documentos comprovam que Ferenc não era um bom estudante. Mal aprendeu a escrever húngaro e a escrever e ler um pouco de alemão e latim. Ferenc desenvolveu-se como um atleta e pouco mais. Embora tivesse adquirido pouca educação académica era certamente popular entre os seus colegas. Em 1571, graças às cuidadosas manipulações de sua mãe, Ferenc ficou noivo de Elizabeth aos 16 anos, quando esta tinha apenas 11 anos de idade.
O casamento
Ferenc casou com Elizabeth a 8 de Maio de 1575 num acontecimento de gala onde até o Santo Imperador Romano Maximian II foi convidado a estar. Sabe-se que ele não pôde ir devido a viagens, mas enviou uma delegação para o representar e um caro presente de casamento. O casamento, que juntou as duas proeminentes famílias protestantes realizou-se no castelo Varanno, onde o jovem Conde Ferenc Nadasdy juntou o nome da condessa ao seu. Mas Elizabeth, naquela altura já emancipada, escolheu permanecer uma Bathory a ficar apenas com o nome dela, já que o seu nome era mais antigo e mais ilustre que o dele.
O desenrolar da história

Ferenc escolheu a guerra como carreira e já não permanecia muito em casa, deixando assim Elizabeth no castelo Sarvar reinando e especialmente disciplinando os criados. A Condessa levava essa disciplina a um ponto considerado hoje sadismo. Bater nas criadas com um cacete era a menor das suas punições, de acordo com os relatos. Frequentemente ela espetava alfinetes na parte superior e inferior dos lábios das raparigas...na sua carne...e debaixo das unhas. Uma punição particularmente dura era arrastar as raparigas para a neve, fora do castelo, onde ela ou as suas aias despejavam água fria nelas até morrerem congeladas.
Durante os primeiros 10 anos de casamento, Elizabeth e Fernenc não tiveram filhos já que estavam muito pouco tempo juntos, pois ele estava muito empenhado na sua carreira, mas por volta de 1585, Elizabeth deu à luz uma rapariga que chamou de Anna. Nos nove anos seguintes deu à luz Ursula e Katherina e em 1598 nasceu o seu primeiro filho, Paul. A julgar pelas cartas que ela escreveu a parentes, Elizabeth era uma boa mãe e esposa, o que não era de surpreender visto que os nobres costumavam tratar a sua família imediata de maneira muito diferente dos criados mais baixos e classes de camponeses. Uma das coisas que Elizabeth fazia para se divertir durante a ausência do conde (que ia para as guerras) era visitar a sua tua Klara, a tal bissexual assumida de que já falámos. Rica e poderosa, Klara tinha sempre muitas raparigas disponíveis. Sendo assim, Elizabeth divertia-se muito nas suas visitas à tia, dado que a visitava com muita frequência. Enquanto isso, Ferenc criava um grande nome para si próprio. Em meados de 1598, Ferenc era um conhecido herói de guerra: era um de cinco heróis conhecidos como o quinteto profano que inspirava o terror nos turcos. Os turcos até mesmo o coroaram com uma popular alcunha para indicar o medo por ele. Chamaram-no de "Cavaleiro Negro da Hungria". Durante essa mesma altura, a coroa começou a ter problemas por causa do pagamento aos seus heróis e acabou por ganhar uma enorme dívida monetária à família Nadasdy, de quem Elizabeth agora fazia parte.
A morte do Conde
No final de 1603, Ferenc ficou doente subitamente e acabou por morrer na manhã de 4 de Janeiro de 1604, quando uma forte nevada caiu no castelo Servar. Nunca se chegou a saber se Ferenc tinha conhecimento das actividades homicidas da sua mulher, mas sabe-se que durante o tempo que estava em casa também gostava de torturar os criados. Quando Ferenc permanecia em casa durante as raras tréguas com os turcos, juntava-se a Elizabeth e planeavam métodos de tortura, mas não chegava ao ponto de matar os próprios criados como Elizabeth fazia.
Apenas quatro semanas depois da morte do seu maridos em 1604, Elizabeth decidiu que já tinha lamentado a morte dele o suficiente e depressa se apressou a fazer aparições na corte. Muitos historiadores pesquisadores da vida da Condessa dizem que a morte de Ferenc foi o impulso suficiente para a sua reputação de usar os banhos de sangue para fins cosméticos. A evidência mostra que o seu comportamento sádico começou em força depois da morte do seu marido e indica que nenhuma das testemunhas no julgamento mencionou o facto da Condessa se banhar em sangue.
Uma possível justificação sobre o medo do envelhecimento demonstrado pela Condessa.
Uma antiga lenda diz que em certa altura enquanto passeava com um jovem cavalheiro, Elizabeth foi verbalmente abusiva para uma senhora idosa, pois esta achou que o aspecto da senhora era repulsivo. A senhora respondeu: "Cuidado, ó vaidosa, em breve ficarás como eu e depois, o que farás?" Esta foi outra razão apresentada para justificar a obsessão de Elizabeth com a idade e envelhecimento, apesar de não haver evidências em nenhum documento que comprove este evento. Vale a pena mencionar aqui algumas outras lendas embora novamente aqui falte documentação para comprovar estas histórias. A prática sanguinária de Elizabeth começou quando uma criada acidentalmente puxou o cabelo da Condessa enquanto o estava a pentear. Elizabeth instintivamente bateu na rapariga com tanta força que a mesma começou a sangrar, fazendo com que o sangue espirrasse para a mão da Condessa. Ao princípio Elizabeth ficou enraivecida e apanhou uma toalha para limpar o sangue, mas subitamente reparou que à medida que o sangue ia secando a sua pele parecia ter retomado a mesma brancura e jovialidade da pele das jovens camponesas.
Embora pareça que ela nunca tomou banho em sangue de raparigas, vários relatos mostram que ela as torturava de tal maneira que ficava ensopada no seu sangue e tinha que trocar de roupa antes de poder prosseguir. Elizabeth poderia ter continuado com esta moda de torturar criados até à morte, à sua vontade e indefinidamente, porque até os clérigos naquele tempo consentiam que os nobres tratassem os seus criados da maneira que quisessem, por mais cruel que essa fosse e legalmente não diziam nada.
Os seus cúmplices
Acompanhando a Condessa nestas acções macabras estavam um servo chamado apenas de Ficzko, Helena Jo, a ama dos seus filhos, Dorothea Szentos (também chamada de Dorka) e Katarina Beneczky, uma lavadeira que a condessa acolheu mais tarde na sua sanguinária carreira. Entre os anos de 1604 e 1610 uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia, que provavelmente era amante de Elizabeth, juntou-se a ela e ensinou-lhe novas técnicas de tortura. Passou a ser uma das mais activas sádicas nas manhas de Elizabeth.
Depois de um severo golpe, que a deixou cega, Darvulia deixou o seu trabalho a Elizabeth, Helena Jo e Dorka, certa de que as tinhas ensinado bem.
Completamente em pânico, algumas raparigas tentaram em vão escapar-se do castelo, embora se saiba que uma pouca minoria o conseguiu. Aquelas que escapavam, eram logo encontradas e punidas da seguinte maneira relatada: "...uma rapariga de 12 anos chamada Pola conseguiu escapar do castelo, mas Dorka, ajudada por Helena Jo, apanhou a assustada rapariga de surpresa e levou-a à força para o castelo de Csejthe. A Condessa recebeu a rapariga no seu retorno. Estava furiosa, novamente. Avançou para a rapariga e forçou-a a entrar numa espécie de jaula. Esta jaula foi construída com a forma de uma grande bola, demasiado estreita para ser possível uma pessoa sentar-se e demasiado baixa para se poder permanecer em pé. Uma vez posta a rapariga lá dentro a jaula era erguida por uma roldana e dezenas de espigões ressaltavam de dentro dela. Pola tentou não ser apanhada pelos espigões, mas Ficzko manuseou as cordas de modo a que a jaula oscilasse para os lados. A carne de Pola ficou desfeita.
Com a morte de Darvulia, na altura em que Elizabeth atingiu os seus 40 anos, esta tornou-se ainda mais descuidada. Era Darvulia que se certificava que as vítimas seriam apenas camponesas e que nenhuma rapariga da nobreza era levada, mas com a sua morte e também com as dúvidas das camponesas acerca das maravilhas do castelo Csejthe, Elizabeth começou então a escolher raparigas da baixa nobreza. Sentindo-se sozinha, a Condessa juntou-se à viúva de um fazendeiro da cidade vizinha de Miava. O nome dela era Erzsi Majorova. Aparentemente foi ela que encorajou Elizabeth a ir atrás de raparigas de berço nobre para além de continuar a sua busca entre as camponesas. As atrocidades de Elizabeth continuaram: Um cúmplice seu testemunhou que em alguns dias Elizabeth deitava raparigas nuas no chão do seu quarto e torturava-as de tal maneira que o chão ficava inundado de sangue.
Elizabeth teve de pedir aos criados que trouxessem um tapete para tapar as piscinas de sangue. Uma jovem aia que não conseguiu aguentar as torturas e morreu muito rapidamente foi comentada da seguinte maneira no diário da Condessa: "Ela era muito pequena..."
Elizabeth chegou a um ponto na sua vida em que ficou muito doente e não conseguia levantar-se da sua cama nem arranjar forças para torturar as suas criadas. Ordenou então que lhe fosse trazida uma das suas jovens criadas. Dorothea Szentes, uma rude mulher camponesa arrastou uma das criadas jovens de Elizabeth para o seu lado e segurou-a aí. Elizabeth ergueu-se da sua cama e tal como um cão raivoso, abriu a boca e mordeu a rapariga na face. Depois seguiu para os ombros onde rasgou um pedaço de carne com os dentes. Depois disso, Elizabeth mordeu os seios da rapariga.
O seu maior erro
Elizabeth deixou de ser cuidadosa em providenciar enterros cristãos, feitos pelo pastor protestante do local, pelo menos inicialmente. Depois de algum tempo, o pastor recusou-se a prosseguir com estes ritos, pois haviam demasiadas raparigas mortas por causas desconhecidas e misteriosas, mas sempre levadas a cabo por Elizabeth. Ela ameaçou-o então para que ele não revelasse os seus actos e continuou a ter os corpos enterrados secretamente. Mais perto do fim, os corpos começaram a ser deixados em locais perigosos (nos campos junto ao castelo, na horta perto da cozinha, etc.) Estas acções contribuíram muito para a descoberta dos seus crimes.
Pormenores e descoberta dos crimes
Ao longo do seu reinado como "Condessa Sangrenta", depois da morte do seu marido, outro dos seus propósitos foi fazer com que o rei húngaro, Mathias II repusesse as dívidas que tinha ao seu falecido marido Ferenc, de modo a que ela pudesse continuar com a sua vida sem preocupações. O rei não pagou essas dívidas e Elizabeth teve de vender dois castelos pertencentes à sua família nos arredores da Transilvânia. Estas acções chamaram a atenção do primo de Elizabeth, o conde Thurzo. O conde, reconhecendo o perigo deste procedimento, reuniu o resto do clã Bathory e planeou mandar exilar Elizabeth num convento onde iria findar os seus dias. Os planos do conde Thurzo para conseguir salvar a família foram interrompidos quando: - no Inverno de 1610, Elizabeth achou que a sua posição social era intocável perante a lei, desde que os seus criados lançassem raparigas mortas das muralhas do castelo para um sítio descampado onde existiam lobos vorazes. Mas, esta cena foi vista pelos habitantes da vila de Csejthe, que informaram os oficiais do rei. O rei e os altos oficiais da igreja forçaram o rei Thurzo a agir, e ele assim o fez, apenas quis fazer as coisas de modo a proteger os interesses da família Bathory. O ataque foi planeado para ser realizado no feriado de Natal, enquanto o Parlamento Húngaro não estava reunido. A 29 de Setembro de 1610 foi efectuado o ataque ao castelo Csejthe. Não houve necessidade de fazer um ataque nocturno e de surpresa, pois ao longo dos anos, as evidências dos crimes de Elizabeth foram-se acumulando. Quando o grupo de ataque chegou à mansão senhorial de Elizabeth, encontraram um corpo de uma criada espancada antes de entrarem. Elizabeth e os seus cúmplices não se tinham preocupado em enterrar o corpo. Dentro da casa, os nobres deparara-se ainda com os corpos de mais duas raparigas, pelos vistos muito marcadas pelas torturas e uma delas encontrava-se ainda viva. Na carta que escreveu à sua mulher, o conde Thurzo disse: "Tomei a mulher Nadasdy em custódia, ela foi imediatamente levada para a sua fortaleza...Irá ser bem vigiada e mantida em forte imprisionamento até Deus e a lei decidirem acerca dela...Esperarei apenas até que a mulher acusada seja levada para a fortaleza e se instale num quarto próprio para ela." O conde Thurzo não esperou por Deus e a lei, pois decidiu secretamente que Elizabeth não devia ser levada a tribunal, mas sim sentenciada a permanecer presa no seu castelo Csejthe.
Os julgamentos
Os julgamentos em 2 e 7 de Janeiro de 1611 foram feitos apenas para satisfazer um acto oficial. Durante os procedimentos, os testemunhos dos seus cúmplices, Ficzko, Dorka, Katharina Beneczky e Helena Jo (Erzi Majorova foi julgada muito mais tarde porque desapareceu) foram ouvidos. É importante salientar que as quatro testemunhas mencionaram apenas entre 30 e 60 mortes, mas uma quinta testemunha, ouvida no dia 7 de Janeiro, revelou a peça do puzzle que faltava. O testemunho mais surpreendente veio de uma mulher, identificada apenas como "senhora Zusanna", não tendo sido mencionado o seu último nome. Depois de descrever as torturas feitas por Helena Jo, Dorothea e Ficzko...e de ter pedido um atenuante para Katarina Beneczky, Zusanna revelou então a evidência mais chocante deste julgamento: uma lista ou registo que se encontrava num cesto de desenhos, feito pela Condessa onde a própria revelava o número de raparigas mortas até então. Foram 650. Os criados foram considerados culpados e as suas penas deliberadas da seguinte maneira: - Em primeiro lugar, Helena Jo, seguida por Dorothea Szentes, as então chamadas de culpadas do grande crime, foram condenadas a: os seus dedos (aqueles que usaram como instrumentos de tortura e na carnificina e ainda por onde pingou o sangue de cristãs) seriam arrancados pelo executor público com uma pinça incandescente. Depois disso os seus corpos deveriam ser atirados vivos para o fogo. - Ficzko foi decapitado, o seu corpo, exangue, juntar-se-ia ao dos seus cúmplices e seria queimado. Apenas Katharina Beneczky escapou à sentença de morte. Mais tarde, a 24 de Janeiro de 1611, Erzsi Majorova foi encontrada, considerada culpada e executada. Apenas Elizabeth não foi trazida perante a corte e julgada, graças a uma carta escrita pela sua poderosa família e graças às maquinações do conde Thurzo.
A sentença de Elizabeth
A sentença de Elizabeth foi proferida pelo próprio conde Thurzo: "Tu, Elizabeth, és como um animal" - disse ele - "estás nos últimos meses da tua vida. Não mereces respirar o ar nesta terra, nem ver a luz do Senhor. Irás desaparecer deste mundo e nunca mais irás aparecer. As sombras irão encobrir-te e terás tempo para te arrependeres da tua brutal vida. Condeno-te, Senhora de Csejthe, a seres imprisionada perpetuamente no teu próprio castelo."
Trabalhadores foram chamados para tapar as janelas de cima a baixo com tijolos e a porta do quarto de Elizabeth no castelo de Csejthe onde ela passaria o resto da sua vida. Existiria apenas um pequeno orifício por onde passaria a comida e ainda algumas fendas para a ventilação.
Adicionalmente, quatro forcas foram construídas nos quatro cantos do castelo para demonstrar aos camponeses que justiça havia sido feita.
Em 31 de Julho de 1614, Elizabeth pronunciou a sua última vontade e testamento a dois padres catedráticos da diocese de Esztergon. Ela desejou que todos os bens que restassem da sua família fossem divididos igualmente pelas suas filhas, o seu filho Paul e seus descendentes.
Acerca da sua morte:
Em Agosto do ano de 1614 um dos carcereiros da Condessa quis vê-la, pois era sabido que ela tinha sido (ou era ainda) uma das mulheres mais bonitas da Hungria. Espreitando através da pequena abertura na sua cela de paredes, ele viu a Condessa deitada no chão.
Elizabeth Bathory estava morta aos 54 anos. O seu corpo era para ser enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnante a ideia de ter a "infame Senhora" sepultada na cidade.